Bia caiu no quadro de 64 da competição, fase em que chegou em apenas três oportunidades na carreira, e foi a melhor brasileira na disputa

Nelson Ayres – Fato&Ação Comunicação
Assessoria de Imprensa da atleta Bia Bulcão
Bia Bulcão mostrou que tem muito fôlego para continuar brilhando internacionalmente na esgrima. Nesta sexta-feira (25), ela encerrou sua participação individual no Campeonato Mundial em Tbilisi, na Geórgia, com uma marca importante: foi eliminada na mesma fase de suas melhores participações na carreira, quando caiu no quadro de 64.
Em apenas três oportunidades Bia chegou a esta fase do Mundial: em 2023, 2019 e 2014. Nas três, ficou em colocações finais melhores, por conta da campanha realizada nas fases preliminares, sendo a de 2023 a melhor (40º lugar). Ela foi a floretista brasileira que chegou mais longe no torneio deste ano.
Mais do que a colocação, Bia tem motivos de sobra para se sentir confiante em uma vaga olímpica para os Jogos de Los Angeles 2028. Pelo ranking olímpico, se a competição fosse hoje, Bia estaria classificada. Ela jamais conseguiu este posicionamento de classificação direta no início de ciclo olímpico.
Em Tbilisi, nesta sexta-feira (25), ela caiu para a italiana Arianna Errigo, número 4 do ranking mundial, por 15 a 7. Recentemente, no Campeonato Pan-Americano, fez sua melhor campanha na História, a um passo da medalha: foi superada pela número 2 do mundo, a canadense Eleanor Harvey, no quadro de 8, perdendo em detalhes.
Outro detalhe importante: das 64 atletas que chegaram a esta fase do Mundial, somente duas das Américas não são norte-americanas ou canadenses. Estados Unidos e Canadá tradicionalmente classificam suas equipes para os Jogos Olímpicos pelas posições no ranking, abrindo a vaga de atleta individual do continente para esgrimistas de outras nacionalidades. Bia foi a 61ª colocada e a argentina Maria Terni ficou em 60º.
Aos 31 anos, Bia também segue na liderança do ranking nacional, o que pode garantir seu passaporte para um Pré-Olímpico em 2028, caso não consiga a vaga direta. Em 2016, ela integrou a equipe brasileira nos Jogos do Rio e em 2021 caiu na fase semifinal do Pré-Olímpico.
“Há mais ou menos sete anos estou fazendo o esforço de jogar o máximo de provas internacionais possíveis. E agora eu estou começando a colher cada vez mais os resultados, de jogar de igual para igual com atletas do alto nível. Eu já tinha reparado isso desde o ano passado, em fevereiro, quando eu cheguei a um quadro de 32, depois perdi para a Alice Volpi (13ª do ranking) por dois toques, para atleta medalhistas olímpicos por dois toques, por uma prioridade. Tem acontecido isso com uma certa frequência nas últimas provas”, lembra Bia.
“Fico bastante motivada de que o trabalho que eu estou fazendo está certo. A preparação que eu estou fazendo na Itália e tudo mais está dentro do que eu busco, que é jogar de igual para igual ali com as melhores e estar nesse nível também. Em relação ao meu resultado da competição, gostei. No primeiro dia, quando você não vai bem na pule, acaba cruzando com o mais forte mais cedo. E foi o que aconteceu. Mas foi bom que eu consegui superar e fazer a mudança tática para poder classificar para o segundo dia. Depois, joguei com uma atleta que é extremamente experiente e me conhece, a gente treina juntas. Fiz um bom jogo, só que eu acabei errando um pouco mais que ela”, analisou.
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