Medalhista pan-americana chegou em Portugal nesta segunda-feira e permanecerá treinando no exterior para buscar a vaga nos Jogos de Tóquio
04 de janeiro de 2021.
Por: Fato&Ação Comunicação
Postado também no site da CBE.
Aproximadamente cem dias. Este é o tempo que falta para Bia Bulcão, medalhista pan-americana em Lima-2019, buscar a vaga olímpica nos Jogos de Tóquio. Um período de muitos treinamentos, começando por uma segunda Missão Europa, em parceria feita entre o Comitê Olímpico do Brasil (COB) e a Confederação Brasileira de esgrima (CBE).
Bia chegou ao Centro de Alto Rendimento de Rio Maior, em Portugal, nesta segunda-feira (4), ao lado do técnico Alexandre Teixeira. Fez os testes de Covid-19 e aguarda a divulgação dos resultados para iniciar os treinamentos. Ela permanece no país até o dia 18, quando segue para a Itália, onde habitualmente treina, no Frascati Scherma.
“Escolhi vir para cá, pois a primeira experiência foi muito boa. A estrutura é muito boa para manter meus treinos e não precisaria ficar em quarentena, permanecendo parada. Falta pouco tempo para a definição das vagas e o foco tem que ser ainda maior. Passa muito rápido e preciso chegar nas melhores condições para disputar as competições classificatórias”, avisa Bia.
A partir de fevereiro, Bia disputa torneios internacionais, como Grand Prix e etapas da Copa do Mundo. Ainda não há definição da Federação Internacional sobre as datas e os locais. Mas a grande meta é o Pré-Olímpico, nos dias 17 e 18 de abril, no Panamá. A brasileira ainda fará mais um mês de treinamentos na Itália e no Brasil, antes do torneio classificatório.
A classificação olímpica na esgrima prevê que as quatro primeiras equipes do mundo estarão garantidas nos Jogos. Como as norte-americanas estão entre as melhores do florete feminino (atualmente em quarto lugar), abrem a vaga de equipe das Américas para o Canadá e a disputa pela vaga olímpica de um atleta do continente se restringe aos demais países.
Bia briga diretamente contra a colombiana Saskia Loretta Garcia, atual líder nesta disputa, e a venezuelana Anabella Gonzalez. Como foi a líder do ranking nacional do florete feminino em 2019, ela representará o Brasil no Pré-Olímpico, caso não consiga a vaga pelo ranking. A disputa no Panamá classifica mais uma esgrimista para Tóquio.
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